Lima, Huaraz e Cusco: destinos certos no Peru

Por: Luciana Reis da Silva

Lima:

Primeiro nos hospedamos em Miraflores e concentramos nossas andanças na orla (a graça é que a gente vê o mar do alto!). Aproveitamos para visitar o Shopping Larcomar, o Parque del Amor (giga escultura "El Beso" e muros com frases românticas de poetas peruanos) e o Parque Maria Reiche -  "linhas de Nazca" em forma de jardins.
Após ter percorrido as cidades de Huaraz e Cusco, na 2ª parte da viagem, retornamos a Lima e conhecemos o Centro Histórico. A polícia turística oferece mapinhas e destaca com marca texto os lugares mais próximos a Plaza de Armas. Então aproveitamos para visitar o Museo de La Inquisición, o Museo del Convento de San Francisco, o Museo das Catacumbas e o Santuário de Santa Rosa de Lima. Um pouco mais afastado, fica o Parque de la Reserva, onde contemplamos o Circuito Mágico del Agua (13 fontes que oferecem um espetáculo de água, luz e cor!)

Huaraz:

Huaraz fica a uns de 400 km de Lima e a cerca de 3000m de altitude. Pode-se ir de avião (sendo que o fator limitante é sua bagagem, pois os aviões são bem pequenos, coisa de 40 passageiros), mas quase todo mundo vai de ônibus mesmo. São 8 horas de viagem e há várias empresas que fazem o trajeto.
Huaraz é ponto de partida para quem quer escalar as montanhas da Cordilheira Branca e também para fazer trekkings (alguns tem até 12 dias de duração!). É quase consenso mundial que o circuito de Huayhuash é o segundo ou terceiro melhor trekking do mundo, perdendo apenas para um trekking na Nova Zelândia e talvez, para o circuito "W" na Patagônia.

Para nós que não estamos acostumados a tanto esforço físico, há day trips relativamente próximas à cidade: uma possibilidade é o Nacional de Huascarán e o Hatun Machay, um bosque de pedras utilizado como centro de escalada. Mas vale a pena só caminhar mesmo. É lindo!

Cusco:

Patrimônio Histórico da Humanidade, a quase 3.400m de altitude, a cidade ainda preserva várias construções coloniais erguidas sobre restos de edificações incas, como é o caso do Korikancha, ou Templo do Sol: o Templo de Santo Domingo foi erguido sobre suas bases, sendo destruído duas vezes por terremotos. Somente as bases construídas pelos incas resistiram.
Em seu entorno encontramos mais exemplos da arquitetura inca: os sítios arqueológicos de Ollantaytambo e Sacsayhuaman e as ruínas Puka Pukara e Tambomachay.
Num circuito conhecido como Valle Sur, pode-se conhecer os centros arqueológicos de Tipon e Pikillaqta e a simpática vila de Andahuaylillas, que abriga a Igreja de São Pedro de Andahuaylillas, considerada a Capela Sistina da América Latina.
Juntamente com a Compañía de Jesus em Cusco, a Igreja de San Juan Batista em Huaro e a Capela de la Virgen de la Candelaria em Canincunca, a igreja de San Pedro de Andahuaylillas compõe a Rota Barroca Andina, cujo objetivo é preservar através dos séculos a herança cultural dos  povos pré hispânicos.
Cusco é porta de saída para quem vai à Machu Picchu. Há diversas teorias sobre sua fundação e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e, secretamente, abrigar o Inca no caso de um ataque.

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