Roteiro Europa: 43 dias, 9 países e 26 cidades.
Países: Portugal, Alemanha, República Tcheca, Áustria, Eslováquia, Montenegro, Croácia, Grécia e Itália.
Cidades: Lisboa, Nazaré, Figueira da Foz, Aveiro, Porto, Coimbra, Caldas da Rainha, Óbidos, Estoril, Cascais (Portugal), Frankfurt, Berlim (Alemanha), Praga (República Tcheca), Viena (Áustria), Bratislava (Eslováquia), Kotor (Montenegro), Dubrovnik (Croácia), Santorini, Katakolon (Grécia), Veneza, Florença, Monteriggioni, San Gimignano, Colle di Val D'elsa, Siena e Roma (Itália). Entre aqui para ler todas matérias postadas sobre este roteiro.
Viagem realizada em setembro/outubro de 2019
Quando esta pandemia suavizar, não sei o que mudará no mundo... Mas certamente vou continuar querendo viajar!
A matéria de hoje vai contar como foram os 43 dias fora de casa, viajando pela Europa, em setembro e outubro do ano passado.
Era outono no hemisfério norte e viajamos de avião, trem, carro e navio, com uma mala de apenas oito quilos e meio para cada um.
Grande parte das diárias de hotéis, em categoria turística, foram adquiridas com pontos ou milhas de programas de fidelidade. Isto significou uma grande economia!
Leia a matéria na íntegra para ver dicas que poderão ser úteis na hora de você planejar e organizar o seu roteiro de viagens.
Mesmo que não planeje fazer uma viagem tão longa, você poderá se inspirar em trechos deste roteiro para montar seu próprio passeio.
Em breve postaremos matérias com detalhes de cada destino.
Leia o livro Vivendo Bem com o que Você tem, de minha autoria, e aprenda como administrar suas finanças, de modo que sobre uma parte de suas economias para você poder viajar.
Vivendo bem com o que Você tem não vai torná-lo um indivíduo rico, mas vai ajudá-lo a administrar suas finanças no dia a dia, controlando suas despesas nos momentos de bonança ou escassez.
Europa: 43 dias
Em uma sexta-feira, 13 de setembro, saímos de casa, no Brasil, com destino a cidade de Guarulhos, São Paulo, onde no dia seguinte pegaríamos um voo com destino a Lisboa, Portugal.
O voo matinal na rota Guarulhos x Lisboa foi uma surpresa boa: o Airbus 330 da TAP (Transportes Aéreos Portugueses) foi pilotado por Teresa Cristina Carvalho, a comandante que nos conduziu em céu de brigadeiro até Portugal.
Chegamos de manhã cedo em Lisboa. Em viagens passadas à cidade, optamos por pegar um táxi no aeroporto, para ir ao hotel. Mas, desta vez, ao chegar lá decidimos pegar o metrô (1,50 euro/carregar o cartão Viva) até a Avenida Liberdade.
Saímos do metrô e caminhamos com as malas leves até o hotel Holiday Inn Express Av. Liberdade (diária paga com pontos do programa IHG).
Como chegamos cedo demais e não havia quarto vago ainda, deixamos as malas na recepção e pegamos um metrô até o Baixo Chiado, onde compramos na Vodafone chips para telefone, válidos por 30 dias, 5GB de internet, por 20 Euros cada. Sempre que pesquiso a compra prévia do chip pela internet, sai bem mais caro do que comprar no destino.
Comprar um chip foi a desculpa perfeita para ir bater perna no Baixo Chiado. Bondes e Café A Brasileira, frequentado por Fernando Pessoa, são marcas registradas do bairro |
Retornamos ao hotel para um banho, um breve descanso e saímos para um passeio pelo Bairro do Príncipe Real (fica perto da Av. Liberdade - dá para ir a pé) e o almoço típico português, os pratos com pato e bacalhau, sempre um exagero de comidas.
A maioria dos restaurantes em Portugal fecha às três da tarde, por isso, tivemos sorte em encontrar o nosso escolhido aberto.
Voltamos ao hotel já cansados e nos preparamos para dormir cedo para o dia seguinte.
Foi a primeira vez dirigindo em Portugal. Sempre andamos por lá de trem, ônibus ou a pé. Mas para ir de Lisboa até o Porto, alugamos um carro na Europcar.
Retiramos o veiculo no aeroporto e saímos dirigindo com ajuda do Google Maps, do celular. Logo na primeira bifurcação pegamos a saída errada e acabamos atravessando a Ponte Vasco da Gama, lado contrário ao nosso destino, Nazaré.
Perdemos uma hora de viagem. Ou ganhamos, pois a travessia da ponte é linda!
Finalmente, pegamos a A8 e seguimos dirigindo por estradas boas, tranquilas, com ótimas paradas para comer e ir ao banheiro. As opções, mesmo que de fast-food, tinham comida bem portuguesa, como o Arroz de Pato.
Passamos por verdes vales, plantações e vinhedos. Bonitas as estradas portuguesas. E assim chegamos em Nazaré.
Entramos na cidade para uma olhada. Famosa pelas gigantescas ondas, foi aqui que a Maya Gabeira, surfista brasileira, sofreu um sério acidente no mar. Mas ela hoje está melhor do que nunca e segue nos encantando em um balé que desafia ondas grandes!
Nazaré é uma graça! A beira de praia convida a uma temporada no verão.
Aproveitamos para descansar, tomar um café e ir ao toalete em um bistrô de frente para o mar.
Ficamos com vontade de voltar, de preferência em outubro, para ir ao Mirante, de onde se avista as ondas gigantes.
Seguimos viagem por mais 91 quilômetros, agora pela A17, para finalmente chegar à Figueira da Foz, onde nos hospedamos no Mercure Figueira da Foz (pago com pontos Livelo no Programa All Acoor), muito bem localizado, de frente para a praia e a uma pequena caminhada do simpático centrinho com arquitetura em Art Noveau.
Jantamos no Restaurante Acrópole, localizado em uma das ruas principais, próximo ao Cassino. Por um preço razoável servem refeições maravilhosas.
No dia seguinte acordamos cedo e tomamos café no hotel, indo em seguida caminhar até a beira da praia, que fica muito distante da avenida beira-mar.
Depois seguimos até o Mercado Engenheiro Silva e mais uma vez apreciamos o centro, que vale ser visto a luz da manhã.
Fizemos check-out e saímos de Figueira da Foz, novamente pegando a Rodovia A17, desta vez seguindo em direção a Aveiro, a "Veneza Portuguesa", terra dos ovos moles, moliceiros (barcos tipo venezianos), a linda arquitetura Art Noveau, os azulejos e o famoso azeite de Aveiro.
Claro que paramos na Confeitaria Peixinho e compramos uma caixinha de doces, incluindo os ovos moles.
Depois de gastar um par de horas passeando por Aveiro seguimos viagem, desta vez pela rodovia A1, até chegar ao Porto, onde nos hospedamos no Park Hotel Porto Gaia, de onde saímos durante quatro dias para bater perna e conhecer a maravilhosa cidade velha. Vale observar que este hotel foi pago totalmente com milhas adquiridas no programa American Advantage, da American Airlines.
No Porto, deixamos o carro alugado no estacionamento do hotel e optamos por pegar o ônibus até a cidade histórica, todos os dias. Gostamos muito de andar de transporte público nas cidades que visitamos. É uma boa maneira de observar os locais e aprender mais sobre o lugar.
Porto: ponte D. Luís I |
Ao fim da visita ao Porto, fizemos check-out do hotel e novamente começamos a dirigir, desta vez seguindo pela Via A1, com destino a cidade de Coimbra.
Entramos e seguimos até a Universidade de Coimbra, citada nos livros de Eça de Queiróz. Passamos para dar uma olhada na cidade e ter uma ideia.
Veja acima um rápido filme do nosso passeio por lá.
De Coimbra seguimos por mais 121 quilômetros pelas Rodovias A1 e A8 até chegar na simpática Caldas da Rainha.
Após muitas pesquisas, concluímos que a hospedagem em Caldas da Rainha seria vantajosa, pois no Hotel Sana Silver Coast, de ótima categoria, pagaríamos um preço bem mais razoável que um hotel inferior em Óbidos. Além disso, a localização é ótima, no centro da cidade e em frente ao Parque D. Carlos I, um passeio bonito!
Valeu muito a pena, pois estando lá, constatamos que Caldas da Rainha oferece boa gastronomia, arquitetura e cordialidade para com os turistas. E a bonita praia de Foz do Arelho, que é parte do município, é mais uma boa alternativa para conhecer.
Além do mais, Caldas da Rainha fica muito perto de Óbidos e é muito fácil dirigir até lá. Estava insegura se teríamos feito uma boa escolha, mas ao conhecer Caldas e observar que Óbidos, apesar de charmoso, é um lugar muito turístico e cheio, ficamos satisfeitos com nossa opção.
A cidade histórica não permite trânsito de carros, por isso, se estiver dirigindo, terá que deixar o carro no estacionamento fora da parte murada. |
Em breve contaremos detalhes sobre como fizemos a visita à cidade.
Ao fim da estadia em Caldas da Rainha e Óbidos, no Domingo à tarde seguimos para Lisboa e nos hospedamos no ibis Lisboa Centro Saldanha, um hotel bem central, que atendeu nosso objetivo de pernoite.
Encontramos o comércio todo fechado, naturalmente. Por isso, para não precisar se deslocar para longe, optamos por almoçar em um shopping próximo ao hotel. Encontramos um restaurante de comida à quilo! Não comum fora do Brasil. Era de um casal de brasileiros muito simpáticos.
À noite tomamos um drinque no bar do hotel. Ser cliente fiel dá algumas vantagens que são bônus durante as viagens. Os Welcome Drinks (vouchers de bebidas grátis) do All Accor Live, são uma boa cortesia para usar no bar do hotel. Fomos dormir cedo para pegar voo na madrugada do dia seguinte. Evitamos agendar transportes muito cedo, mas algumas vezes, não temos muitas alternativas.
Acordamos duas e meia da manhã. Fizemos check-out do hotel e fomos para o Aeroporto internacional de Lisboa.
Pela primeira vez fizemos um Check-out Express de carro, que consistiu em deixar o carro no estacionamento da Europcar do aeroporto (local indicado) e jogar as chaves do carro dentro de uma caixa. Foi uma coisa estranha, para quem não está acostumado. Mas deu tudo certo. Foi previamente combinado, pois no horário que entregamos o carro, a loja da Europcar ainda não estava aberta .
Valeu a pena alugar o carro para dirigir rumo ao norte de Portugal. Tivemos muita autonomia em uma região onde não seria tão prático pegar trem e transportes públicos.
Check-out express na Europcar. Aluguel de carro deu praticidade a viagem ao norte de Portugal. |
Tomamos o café da manhã no Aeroporto Internacional de Lisboa, enquanto esperávamos a chamada para embarque no voo da TAP com destino a Frankfurt, programado para decolar às seis e cinquenta da manhã.
Sim, somos muito precavidos com horários em viagens! Por isso, chegamos sempre com bastante antecedência em aeroportos, portos, rodoviárias e estações. Nunca fez mal! Muito pelo contrário... Não passamos estresse com correrias, atrasos, trânsitos caóticos... E os ambientes de espera acabam sendo divertidos. Sempre há muito que observar e a hora passa muito rápido.
O voo, de aproximadamente três horas, transcorreu tranquilo. Chegando no Aeroporto Internacional de Frankfurt, nos dirigimos a Frankfurt (Main) Flughafen Regional para pegar a linha de metrô S8, que nos levou até Frankfurt Central Station.
Caminhamos até o ibis Styels Frankfurt City. Uma boa localização por estar perto da estação central. Importante, pois na manhã do dia seguinte pegaríamos o trem para Berlim.
Foi ótimo rever Frankfurt, que tinha visitado em 1995, nesta viagem de trem pela Europa.
Foi incrível ver como a cidade se transformou nesses vinte e cinco anos. Fiquei encantada! A cidade veio sendo revitalizada ao longo do tempo, tendo muitas construções destruídas na Segunda Guerra, completamente refeitas.
A área do Römer, que nem conhecia como está, foi o ponto alto da visita. Além, claro, de darmos início a degustação da gastronomia alemã.
Em breve haverá matéria nova contando a experiência de rever Frankfurt.
O trem sairia de Frankfurt para Berlim no dia seguinte, às sete e catorze da manhã. Por isso, declinamos do café do hotel, optando pelo clássico café de balcão, na estação de trem. Mas gostoso, com sabor de viagem de trem por acontecer.
Viajar de trem é sempre muito agradável. Não percebemos as cinco horas de viagem até Berlim passarem. Viajamos em primeira classe, em trem rápido e muito confortável.
Bilhetes em primeira classe, quando comprados com bastante antecedência, podem ter tarifas semelhantes ou iguais a de bilhetes de segunda classe. É uma questão de encontrar boas promoções. Compramos o bilhete pela internet, com o Berlim City (válido por um dia) incluído. Um passe para utilizar em todos transportes da cidade de Berlim, na chegada.
Foi ótimo chegar à estação central Berlim Hph e ir direto para o metrô, já com os tickets (passe) na mão. Assim chegamos de metrô, com as malas leves, ao hotel Mercure Hotel Berlim Mite.
Bem localizado, a hospedagem nos possibilitou fazer muitos passeios a pé e outros pegando o metrô, até o lado oriental e ocidental da cidade.
Berlim era uma cidade que estava nos sonhos dos lugares para conhecer. uma cidade linda, verde, cosmopolita, transformada pelas adversidades.
Quem acompanha as matérias do Viajando com Puny sabe que somos viajantes leves. Itens de consumo levamos o mínimo e depois vamos comprando o que acabar pelo caminho.
Aproveitamos para comprar no mercado de Berlim alguns itens de consumo que já estavam acabando. Constatamos mais uma vez que a Alemanha continua com bons preços nas mercadorias. Total das compras abaixo: 2,50 Euros.
Futuramente postarei a matéria completa sobre a visita à cidade.
Ao fim de quatro noites saímos de trem de Berlim Haupbanhof, com destino a estação Praha HI.N., que fica bem no centro de Praga, na República Tcheca. Nesta viagem de quase quatro horas e meia, também conseguimos boa tarifa em trem de primeira classe.
Ao chegar em Praha HI.N. saímos do trem e caminhamos com nossas malas leves até o Hotel Century - Old Town, Mc Gallery. Aqui nos hospedamos bem no centro, utilizando pontos do Programa All Accor Live. Foi um achado que saiu de graça! Um hotel muito bem localizado, confortável e elegante.
Comento aqui no Viajando com Puny as vantagens de ficar atento aos programas de fidelidade dos serviços em viagens, assim como de pontos no cartão de crédito. Isto poderá valer muito dinheiro para você utilizar em suas viagens.
Em um dia e meio corremos para conhecer o máximo possível de Praga, que nos pareceu um porta-joias. A Ponte Carlos, com estátuas em estilo barroco, o Castelo de Praga, as ruas lindas, com prédios bordados... Uma cidade descolada, encantadora! Foi uma decisão muito acertada colocá-la em nosso roteiro.
Brevemente publicaremos no Viajando com Puny uma matéria completa, com vídeo, acerca desta preciosidade.
No terceiro dia deixamos Praga, em um trem com destino a Viena, na Áustria.
Viajamos mais uma vez com boa tarifa em primeira classe, com muito conforto incluído.
Mas não há uma diferença tão grande no vagão de primeira para o de segunda classe. Por isso, se as diferenças de preço entre primeira e segunda forem muito grandes no momento de adquirir seu bilhete de trem, se você é um viajante consciente, que sabe que a possibilidade de poder viajar sempre mais, pode ter mais valor que alguns centímetros extras, compre a segunda classe com segurança. Em se tratando de trens na Europa, você sempre viajará com conforto.
Após quatro horas de viagem, chegamos a estação central de Viena. Desta vez nos hospedamos no ibis Hotel Wien Hauptbahnhof (mais uma vez utilizando pontos do All Accor Live), localizado em frente à estação de trem.
A área e o hotel são novos e tudo ao redor da estação foi revitalizado. Prédios modernos, tudo muito bonito!
Ótima localização, a uma curta caminhada do Belvedere Palace. E para demais atrações, mais distantes, estávamos bem servidos com o metrô e os trams (bondes).
Eslováquia
Passamos cinco dias em Viena, aproveitando para ir a ópera, a concerto de música clássica, explorar a cidade e ainda fazer um bate-volta até a cidade de Bratislava, na Eslováquia.
Bratislava
Leia aqui sobre este bate-volta. Mas se você já está curioso, assista abaixo o vídeo ensinando como pode ser fácil ir a Eslováquia, desde Viena.
Ao fim de dias maravilhosos, arrumamos novamente as malas e desde Haupbanhof Wien, pegamos um trem (desta vez com bilhete em segunda classe), com destino a Veneza. Uma viagem bem longa, quase oito horas programadas, mas devido a um problema técnico (o trem quebrou!), chegamos bem mais tarde. Mas valeu cada minuto desta viagem, pela paisagem linda dos Alpes Austríacos.
Chegamos a cogitar fazer esta viagem no trem noturno, com leito, mas acabamos decidindo pela viagem diurna e foi a melhor escolha, pois à noite perderíamos as paisagens maravilhosas. Foi nossa terceira oportunidade de viajar pelos Alpes. Sempre maravilhoso!
Em breve escreveremos detalhes da viagem e dos problemas técnicos, sobre como reclamamos, etc. Por enquanto, disponibilizamos para você um vídeo no You Tube, com um pouco das belezas deste percurso.
Chegamos em Veneza e nos hospedamos fora da cidade histórica - onde estão os canais, no Hotel Mercure Venezia Marghera (duas noites cortesia, com o Programa All Accor Live). Um hotel bem confortável, perto do ponto de ônibus para o centro, com um café da manhã excelente, pessoal muito atencioso e o melhor de tudo: uma laundry (máquina de lavar e secar) grátis para hóspedes, onde pudemos lavar toda a nossa roupa, já que estávamos há vinte dias viajando.
Na manhã seguinte pegamos um ônibus até a cidade histórica de Veneza, onde passamos o dia perambulando por entre seus canais e ruas apinhadas de turistas. Foi muito bom rever a cidade após vinte e cinco anos. Aproveitamos para almoçar comida marroquina no Restaurante Orient, bem recomendado nas avaliações do Trip Advisor.
Muitas pessoas perguntam se não priorizamos a localização central nos meios de hospedagem. Na verdade, gostamos de um hotel que ofereça um conforto básico. Porém, algumas vezes, os meios de hospedagem de boa categoria e com localização mais central têm tarifas até o dobro do preço de outros de mesma categoria, localizados em bairros menos turísticos.
Então escolhemos esses meios de hospedagem (em locais mais afastados), baseados nas seguintes vantagens: estar mais afastado pode proporcionar a possibilidade de ficar o dobro dos dias, pelo mesmo valor que se ficaria a metade do tempo na região mais central.
Atualmente, já aposentados, o tempo nos sobra. E, poder vivenciar a rotina dos moradores, em bairros mais residenciais, nos agrada muito também. Desta vivência, extraímos experiências enriquecedoras!
Navegação - Royal Caribbean - Croácia, Montenegro e Grécia
No terceiro dia em Veneza fomos ao porto para embarcar no Raphsody of the Seas, da Royal Caribbean, em um roteiro de sete noites pelo Mar Adriático, quando visitamos Dubrovinick, na Croácia, Kotor, em Montenegro e Santorini e Katakolon na Grécia.
Dias de navegação são preciosos em viagens longas. São como férias das férias! Quando você tem tudo a mão, não precisa empacotar e desempacotar entre um destino e outro, boas refeições, entretenimentos e muita diversão. Tudo incluído!
People Mover - Toscana - de volta a Itália
Ao fim da navegação, desembarcamos novamente em Veneza e dali do porto, usando o People Mover (um transporte rápido que liga o porto a cidade histórica), nos dirigimos a estação de trem de Santa Croce, onde no mesmo dia pegamos um trem com destino a Florença. Você pode comprar o bilhete para o People Mover na máquina localizada na entrada da plataforma de embarque.
Chegamos na Estação S.M.Novella, bastante movimentada. Seguimos caminhando até o De La Pace Hotel, que faz parte da rede Best Western. Boa tarifa, boa hospedagem e ainda gera pontos no Programa de Fidelidade Best Western.
Foi o início de dias maravilhosos pela Toscana. Primeiro passamos três noites em Florença, onde tivemos a oportunidade de rever amigos queridos e conhecer as meninas, que de bebês cresceram e hoje são lindas moças. Nos ofereceram um delicioso jantar em casa, onde passamos momentos inesquecíveis.
Família Orbignizzi: revendo amigos em Florença |
Rever Florença também foi mágico. A cidade não mudou muito, desde a última visita há vinte e cinco anos. Nós sim, mudamos muito ao longo desses anos todos, por isso, o olhar sobre a cidade foi mais observador e apurado.
Leia aqui matéria contando um pouco mais da experiência na encantadora Firenze, cidade dos Médici.
No quarto dia na cidade, pela manhã nos dirigimos a uma loja da Europcar, onde alugamos um Fiat 500 para seguir a viagem pela Toscana.
Para os curiosos: sim, as duas malas de bordo couberam no bagageiro do Fiat 500. Uma ótima escolha de modelo de veículo para viajar e estacionar nos espaços reduzidos da Itália.
Para o aluguel do carro na Itália, foi preciso tirar uma carteira internacional. Mas a obtenção deste documento no Brasil foi feita de forma muito rápida e sem burocracia, pelo Detran.
Dirigimos por bonitas estradas rodeadas de verde, direto para o Hotel Fattoria Voltrona, um hotel fazenda nos arredores de San Gimignano, onde nos hospedamos por quatro noites.
As avaliações que lemos acerca deste hotel, nos deixaram com dúvidas, já que falavam que era um hotel muito simples, sem TV, internet fraca, etc.
Mas constatamos que trata-se de um hotel fazenda que oferece o básico com conforto: banheiro com mimos de hotéis categoria turística, bom colchão e lençóis. Realmente não tinha televisão, mas com paisagens estonteantes como as da Toscana e um ambiente noturno tão romântico (pegamos lua cheia) aliado aos vinhos "temos que provar" da região de Montalcino, quem precisa de TV? Além disso, o café da manhã incluído foi um bônus extra bem saboroso, que ofereceram.
Desde o Fattoria Voltrona visitamos muitos lugares lindos na região: começando pela cidade murada de San Gimignano, com suas torres, Monteriggioni, na região de Chianti, Colle di Val D'elsa, uma cidade medieval encantadora, Siena e arredores. A possibilidade de viajar pela Toscana foi mágica.
Por isso, lamentamos deixar a Fattoria Voltrona, a região de cultivo de uvas e azeitonas, assim como lamentamos entregar o Fiat 500 de volta na Europcar de Florença.
Mas logo, já estávamos felizes novamente a bordo de um trem, rumo ao último destino que visitaríamos na Itália: Roma.
Chegamos em Roma Termini, na hora do almoço e aproveitamos para comer no Mercato Centrale, que fica anexo a estação de trem e oferece muitas opções gastronômicas em um ambiente típico dos mercados.
Roma
Nem sempre estamos seguros quanto a revisitar certas cidades. Principalmente Roma, por ser tão grande, tumultuada e por termos ido à cidade um ano antes.
Mas chegando lá, após nos acomodarmos em um novo bairro, hotel simpático - Best Western Hotel Picadilly (duas noites pagas com pontos do programa de fidelidade Best Western) - e dias livres (passamos três noites aqui) para andar à toa pela cidade, mudamos logo de ideia e passamos a amar esta cidade caótica!
O ponto alto de Roma foi poder conhecer o Mercatto Trionfale (fica pertinho do Vaticano) e revisitar o lindo parque verde Villa Borghese, em um fim de semana. Além disso, aproveitamos para conhecer alguns pontos que não tivemos oportunidade de visitar em outras viagens e repetir outros passeios por pura diversão.
Em breve contaremos mais sobre esses dias em Roma. Para ler um pouco sobre visitas anteriores, entre aqui.
No quarto dia na cidade, fizemos check-out do hotel e pegamos metrô e trem com destino ao Aeroporto Internacional de Fiumicino, onde mais uma vez voaríamos com a TAP, desta vez de volta para a querida cidade de Lisboa.
Portugal e Lisboa novamente
Nunca é demais ir a Lisboa. Passamos mais quatro noites pela cidade. Por mais que visitemos Lisboa, sempre há novidades que ver, que comer e até que rever! Lisboa é sempre maravilhosa!
Desta vez nos hospedamos no ibis Styles Lisboa Centro Liberdade, próximo a Av. Liberdade, nosso ponto predileto. O destaque para este ibis foi a localização, quarto e o café da manhã. Como sempre, os portugueses foram muito simpáticos e acolhedores. A gastronomia é o ponto alto do país! Enfim, é como estar em casa!
Nestes dias aproveitamos para almoçar no Mercado da Ribeira e fazer duas mini viagens, em dias alternados, um dia revendo a querida Cascais e outro dia perambulando por Estoril, que ainda não conhecíamos.
Fomos também no Estádio da Luz, do Benfica, assistir a uma partida da Champions League, entre Lyon (França) e Benfica (Portugal).
Em uma quinta-feira, após fechar o roteiro com chave de ouro curtindo mais uma vez esta cidade que amamos, pegamos um voo com destino a Guarulhos, estado de São Paulo, no Brasil.
Após quarenta e três dias, estávamos de volta em casa. As malas com peso aproximadamente o mesmo da data da partida.
Nós felizes e agradecidos! Tudo correu muito bem!
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