Cascais: bate-volta desde Lisboa
Em setembro de 2019, em um dos tantos retornos à capital lusitana, decidimos voltar a Vila de Cascais.
Em uma visita à Lisboa, em 2012, tínhamos ido até lá. Como tínhamos pouco tempo em Portugal fizemos o passeio incluindo uma parada em Belém para ver a famosa Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos, o Padrão dos Descobridores e, claro, para degustar uns pastéis de Belém na verdadeira fábrica, que fica ao lado do Mosteiro. Foi tudo muito rápido por isso ficou um grande desejo de rever Cascais com calma!
Assista aqui vídeo mostrando a viagem.
Saímos pela manhã e após 40 minutos de viagem estávamos desembarcando nas ensolaradas Praias Atlânticas de Cascais, com um dia inteiro pela frente para desfrutar o lugar.
Preço bilhete Lisboa/Cascais/Lisboa em 2019: 4,50 Euros.
Esse mesmo trem passa em Estoril, como vocês podem conferir neste vídeo.
Valeu muito a pena poder explorar melhor essa vila portuguesa, que de pequena não tem nada. Com aproximadamente 210.000 habitantes, Cascais faz parte da área metropolitana de Lisboa.
A estação de desembarque é bem central, deixando você em frente ao calçadão coberto com pedras portuguesas. Há muitas ruas para pedestres na cidade. Seguimos até o Largo da Praia da Rainha, onde fica a praia de mesmo nome. As águas do mar de um azul transparente, convidam para o banho. Mas tínhamos muito que ver e deixamos os dias de praia para outra vez, quem sabe...
Centro Histórico
Adentramos as ruelas de Cascais passando pelo casario antigo com seu rico comércio oferecendo ao turista desde toalhas de mesa e de prato com os típicos Galinhos de Barcelos até a popular loja das Sardinhas Portuguesas, bem colorida, com tudo da marca, bonita de olhar.
Centro da cidade charmoso e animado |
Seguimos devagar, pelo charmoso Centro Histórico, observando pelo caminho muitos bons restaurantes, a maioria servindo a saborosa comida portuguesa, com ênfase para os frutos do mar.
Andar por aqui explica por que esta vila se tornou muito popular entre as elites portuguesas e estrangeiras a partir do século XIX.
Praia da Ribeira
Chegamos ao Passeio Carlos Andrade Teixeira, bem em frente a Praia da Ribeira, uma praia de águas tranquilas com uma extensa faixa de areia.
Encontramos ali um Centro de Informação ao Turista onde pegamos um mapa da cidade. Verificamos a possibilidade de fazer uma caminhada até a Boca do Inferno.
Desde a Praia da Ribeira iniciamos uma caminhada beirando a baía de Cascais passando pela Estátua do Rei D. Carlos I, que vigia o mar.
Logo adiante entramos na Cidadela de Cascais, que é uma fortaleza. O complexo compreende o Forte de Nossa Senhora da Luz de Cascais, a Torre de Santo Antônio de Cascais e o Palácio da Cidadela de Cascais.
Ao centro fica a Praça de Armas, onde está localizada a Pousada Cascais e o Cidadela Art District, um centro de exposição de arte ao ar livre, com galerias culturais e estúdios abertos para artistas trabalharem diante dos visitantes. O Cidadela Art District é uma iniciativa do Grupo Pestana, gestor da Pousada Cascais.
Pousada Cascais e Art District |
No passado a Cidadela tinha a função de defender a costa, permitindo acesso à Lisboa. Após 1870 tornou-se residência de verão dos reis de Portugal e, atualmente, serve de residência de verão ao Presidente da República de Portugal.
Tendo sofrido reformas em 2004, o Palácio da Cidadela de Cascais hoje em dia está aberto ao público, permitindo aos visitantes percorrer diversas salas do Palácio, a Capela Nossa Senhora da Vitória, o antigo quarto do rei D. Luís ou a sala árabe, que serviu de gabinete de trabalho ao Presidente Craveiro Lopes.
A localização da Cidadela é privilegiada, voltada para a baía de Cascais, anexa a Marina.
Horário de visita: Terça a Domingo (10h às 13h / 14h às 18h) - consultar possíveis mudanças devido a pandemia. A entrada realiza-se através do Museu da Presidência da República.
Curiosidades: com a utilização da Cidadela como residência de verão pela Família Real Portuguesa, a partir de 1871, muitas famílias importantes começaram a se estabelecer em Cascais, erguendo palácios e adotando o hábito de ir a praia, copiado da realeza.
Boca do Inferno
A caminhada vale muito a pena. Apreciar as rochas e grutas invadidas pelo mar, desde os miradouros da Boca do Inferno, deixam qualquer um boquiaberto e permite entender melhor um intrigante caso que envolveu o poeta Fernando Pessoa e o falso suicídio do inglês Aleister Crowley: O Mistério da Boca do Inferno.
Belezas naturais da Boca do Inferno e almoço na Marina |
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