Lisboa ao Porto de carro: pelo norte de Portugal
A amiga Teca me lembrou do que o mundo espera de nós nesse momento, na canção de Lenine: um pouco mais de paciência! O medo paralisa, mas não vamos parar, pois a vida é tão rara!
Viagem em Setembro/2019
Chegamos de manhã cedo em Lisboa. Em viagens passadas à cidade, optamos por pegar um táxi no aeroporto, para ir ao hotel. Mas, desta vez, ao chegar lá decidimos pegar o metrô (1,50 euro/carregar o cartão Viva) até a Avenida Liberdade.
Saímos do metrô e caminhamos com as malas leves até o hotel Holiday Inn Express Av. Liberdade (diária paga com pontos do programa IHG).
Como chegamos cedo demais e não havia quarto vago ainda, deixamos as malas na recepção e pegamos um metrô até o Baixo Chiado, onde compramos na Vodafone chips para telefone, válidos por 30 dias, 5GB de internet, por 20 Euros cada. Sempre que pesquiso a compra prévia do chip pela internet, sai bem mais caro do que comprar no destino.
Comprar um chip foi a desculpa perfeita para ir bater perna no Baixo Chiado. Bondes e Café A Brasileira, frequentado por Fernando Pessoa, são marcas registradas do bairro |
Retornamos ao hotel para um banho, um breve descanso e saímos para um passeio pelo Bairro do Príncipe Real (fica perto da Av. Liberdade - dá para ir a pé) e o almoço típico português, os pratos com pato e bacalhau, sempre um exagero de comidas.
A maioria dos restaurantes em Portugal fecha às três da tarde, por isso, tivemos sorte em encontrar o nosso escolhido aberto.
Voltamos ao hotel já cansados e nos preparamos para dormir cedo para o dia seguinte.
Foi a primeira vez dirigindo em Portugal. Sempre andamos por lá de trem, ônibus ou a pé. Mas para ir de Lisboa até o Porto, alugamos um carro na Europcar.
Retiramos o veículo no aeroporto e saímos dirigindo com ajuda do Google Maps, do celular. Logo na primeira bifurcação pegamos a saída errada e acabamos atravessando a Ponte Vasco da Gama, lado contrário ao nosso destino, Nazaré.
Perdemos uma hora de viagem. Ou ganhamos, pois a travessia da ponte é linda!
Finalmente, pegamos a A8 e seguimos dirigindo por estradas boas, tranquilas, com ótimas paradas para comer e ir ao banheiro. As opções, mesmo que de fast-food, tinham comida bem portuguesa, como o Arroz de Pato.
Passamos por verdes vales, plantações e vinhedos. Bonitas as estradas portuguesas. E assim chegamos em Nazaré.
Entramos na cidade para uma olhada. Famosa pelas gigantescas ondas, foi aqui que a Maya Gabeira, surfista brasileira, sofreu um sério acidente no mar. Mas ela hoje está melhor do que nunca e segue nos encantando em um balé que desafia ondas grandes!
Nazaré é uma graça! A beira de praia convida a uma temporada no verão.
Aproveitamos para descansar, tomar um café e ir ao toalete em um bistrô de frente para o mar.
Ficamos com vontade de voltar, de preferência em outubro, para ir ao Mirante, de onde se avista as ondas gigantes.
Seguimos viagem por mais 91 quilômetros, agora pela A17, para finalmente chegar à Figueira da Foz, onde nos hospedamos no Mercure Figueira da Foz (pago com pontos Livelo no Programa All Acoor), muito bem localizado, de frente para a praia e a uma pequena caminhada do simpático centrinho com arquitetura em Art Noveau.
Jantamos no Restaurante Acrópole, localizado em uma das ruas principais, próximo ao Cassino. Por um preço razoável servem refeições maravilhosas.
No dia seguinte acordamos cedo e tomamos café no hotel, indo em seguida caminhar até a beira da praia, que fica muito distante da avenida beira-mar.
Depois seguimos até o Mercado Engenheiro Silva e mais uma vez apreciamos o centro, que vale ser visto à luz da manhã.
Fizemos check-out e saímos de Figueira da Foz, novamente pegando a Rodovia A17, desta vez seguindo em direção a Aveiro, a "Veneza Portuguesa", terra dos ovos moles, moliceiros (barcos tipo venezianos), a linda arquitetura Art Noveau, os azulejos e o famoso azeite de Aveiro.
Claro que paramos na Confeitaria Peixinho e compramos uma caixinha de doces, incluindo os ovos moles.
Depois de gastar um par de horas passeando por Aveiro seguimos viagem, desta vez pela rodovia A1, até chegar ao Porto, onde nos hospedamos no Park Hotel Porto Gaia, de onde saímos durante quatro dias para bater perna e conhecer a maravilhosa cidade velha. Vale observar que este hotel foi pago totalmente com milhas adquiridas no programa American Advantage, da American Airlines.
No Porto, deixamos o carro alugado no estacionamento do hotel e optamos por pegar o ônibus até a cidade histórica, todos os dias. Gostamos muito de andar de transporte público nas cidades que visitamos. É uma boa maneira de observar os locais e aprender mais sobre o lugar.
Porto: ponte D. Luís I |
Ao fim da visita ao Porto, fizemos check-out do hotel e novamente começamos a dirigir, desta vez seguindo pela Via A1, com destino a cidade de Coimbra.
Entramos e seguimos até a Universidade de Coimbra, citada nos livros de Eça de Queiróz. Passamos para dar uma olhada na cidade e ter uma ideia.
Veja acima um rápido filme do nosso passeio por lá.
De Coimbra seguimos por mais 121 quilômetros pelas Rodovias A1 e A8 até chegar na simpática Caldas da Rainha.
Após muitas pesquisas, concluímos que a hospedagem em Caldas da Rainha seria vantajosa, pois no Hotel Sana Silver Coast, de ótima categoria, pagaríamos um preço bem mais razoável que um hotel inferior em Óbidos. Além disso, a localização é ótima, no centro da cidade e em frente ao Parque D. Carlos I, um passeio bonito!
Valeu muito a pena pois, estando lá, constatamos que Caldas da Rainha oferece boa gastronomia, arquitetura e cordialidade para com os turistas. E a bonita praia de Foz do Arelho, que é parte do município, é mais uma boa alternativa para conhecer.
Além do mais, Caldas da Rainha fica muito perto de Óbidos e é muito fácil dirigir até lá. Estava insegura se teríamos feito uma boa escolha, mas ao conhecer Caldas e observar que Óbidos, apesar de charmoso, é um lugar muito turístico e cheio, ficamos satisfeitos com nossa opção.
A cidade histórica não permite trânsito de carros, por isso, se estiver dirigindo, terá que deixar o carro no estacionamento fora da parte murada. |
Ao fim da estadia em Caldas da Rainha e Óbidos, no Domingo à tarde seguimos para Lisboa e nos hospedamos no ibis Lisboa Centro Saldanha, um hotel bem central, que atendeu nosso objetivo de pernoite.
Encontramos o comércio todo fechado, naturalmente. Por isso, para não precisar se deslocar para longe, optamos por almoçar em um shopping próximo ao hotel. Encontramos um restaurante de comida à quilo! Não comum fora do Brasil. Era de um casal de brasileiros muito simpáticos.
À noite tomamos um drinque no bar do hotel. Ser cliente fiel dá algumas vantagens que são bônus durante as viagens. Os Welcome Drinks (vouchers de bebidas grátis) do All Accor Live, são uma boa cortesia para usar no bar do hotel. Fomos dormir cedo para pegar voo na madrugada do dia seguinte. Evitamos agendar transportes muito cedo, mas algumas vezes, não temos muitas alternativas.
Acordamos duas e meia da manhã. Fizemos check-out do hotel e fomos para o Aeroporto internacional de Lisboa.
Pela primeira vez fizemos um Check-out Express de carro, que consistiu em deixar o carro no estacionamento da Europcar do aeroporto (local indicado) e jogar as chaves do carro dentro de uma caixa. Foi uma coisa estranha, para quem não está acostumado. Mas deu tudo certo. Foi previamente combinado, pois no horário que entregamos o carro, a loja da Europcar ainda não estava aberta .
Valeu a pena alugar o carro para dirigir rumo ao norte de Portugal. Tivemos muita autonomia em uma região onde não seria tão prático pegar trem e transportes públicos. As estradas são bem tranquilas, sinalizadas e fáceis de dirigir. Se você está pensando em fazer esta viagem, não tenha dúvidas. Vá!
Check-out express na Europcar. Aluguel de carro deu praticidade a viagem ao norte de Portugal. |
Leia aqui todas as matérias sobre Lisboa e Portugal já publicadas no Viajando com Puny.
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